Blood Bonds: Vínculos que nos unem - J. Bree (Autor), Naiara Chiquetto (Tradutor)
Sinopse: Depois de fugir por três anos, estou de volta a um campo da Resistência, acorrentada a uma cadeira como se fosse um monstro permanente.
Todos de quem fugi, todos os vilões do meu passado, estão aqui para arrancarem mais um pedaço de mim.
Mas, desta vez, não estou sozinha.
Com Vínculos desesperados tentando me encontrar e novas amizades que nunca imaginei que teria, começo a acreditar que talvez não me tornarei a arma que querem que eu seja. Talvez eu venha a ser meu próprio monstro.
Quando lealdades são questionadas e Vínculos são postos à prova, tudo que achei que sabia vira de ponta-cabeça.
Quem são meus amigos, e quem são meus inimigos?
Será que os laços entre Vínculos são mais fortes que o sangue?
* Blood Bonds é um romance sobrenatural com harém reverso e contém temas que podem ser difíceis para alguns leitores. Este livro termina em um gancho. É recomendado somente para maiores de 18 anos, devido à linguagem ofensiva e cenas de sexo.
O que você vai encontrar nesse livro?
Harém reverso
Hot
Mistério e suspense
Trope: Companheiros predestinados
Trope: Companheiros rejeitados
Trope: Hate to lovers (ódio para amantes)
Trope: Age gap
Ambiente universitário
Pessoas com poderes
Série sobrenatural com 6 livros
Intrigas políticas
Leitura viciante
Aviso: Como esse é o terceiro livro da série, é impossível evitar spoilers dos dois primeiros, mas vou me esforçar ao máximo para não dar spoilers de Blood Bonds.
A história começa exatamente de onde Savage Bonds terminou, sem grandes saltos temporais. Essa é uma característica constante da série The Bonds That Tie, e eu adoro como cada livro segue diretamente o anterior.
Agora vamos ao que interessa: North Draven! Aqui temos a redenção do nosso conselheiro preferido! No primeiro livro, eu simplesmente odiava ele. No segundo, comecei a simpatizar, embora sempre com o pé atrás, esperando ele se humilhar para pedir o perdão da Oli. Mas, no terceiro livro, ele finalmente conquistou meu coração. Ele virou o meu vínculo favorito... até o momento, claro! Já li todos os livros, mas estou fazendo as resenhas conforme saem as traduções no Brasil. Quando chegarmos em Unbroken Bonds (o último da série), eu faço meu ranking de preferência dos vínculos da Oli!
"North olha para mim e eu sei que é game over para ele. Essa era a última peça do quebra-cabeças para entender o mistério que é seu Vínculo. Neste momento, ele se dá conta de tudo o que precisava saber sobre ela. Caiu feio, como um patinho, e agora pertence a ela, quer admita a si mesmo ou não", (Blood Bonds, J. Bree).
A série The Bonds That Tie virou minha série de livros de conforto. Já perdi a conta de quantas vezes reli esses livros (o livro que fiz menos releituras foi o primeiro, não aguento Gabe, North, Nox e Gryphon sendo uns merdas com a Oli). Sempre que releio Broken Bonds, sou lembrada do porquê odiava tanto o North no início.
Antes que eu seja cancelada por que o personagem que eu mais odiava no primeiro livro não era o Nox aqui está a explicação: eu odiava mais North do que Nox, porque Nox me passava a impressão que não se importava com a Oli, já North claramente se importava com ela e mesmo assim escolheu agir como um babaca controlador. Embora a veia controladora do North seja uma das características que mais amo nele (mas a partir do segundo livro vemos que North ama a Oli e suas atitudes controladoras são para protegê-la dos inimigos), vai entender...
"Os olhos de North encontram os meus do outro lado da sala de jantar quando ele tira o paletó, o que releva quantas armas diferentes podem ser escondidas sob um terno Tom Ford", (Blood Bonds, J. Bree).
Agora que eu já terminei de ser a fangirl do North, vamos a resenha!
Em Blood Bonds, temos um desenvolvimento maior do grupo vincular da Sage (preste atenção em desenvolvimento maior, já que nem todas as perguntas sobre o grupo vincular de Sage vão ser respondidas aqui).
Eu já amava a “quase” amizade do Kieran e da Oli desde de Savage Bonds quando Kieran ficou com a Oli quando Atlas, Gabe e Gryphon foram quebrar o café da Gloria. Kieran é um reizinho irônico! E a relação do Kieran com a Oli, que no primeiro livro era de ódio, no segundo virou tipo “eu respeito você, não somos amigos, mas no futuro poderemos ser” e nesse livro evoluiu para uma amizade.
Nesse livro, a autora se aprofunda um pouco mais na família do Gabe. E prepare os lencinhos, porque é triste!
"Não importa o que venha a acontecer entre nós: vou me lembrar desta pequena gentileza com que ele me presenteou pelo resto da minha vida. Este instante ficará guardado como o momento em que admito para mim mesma o quanto desejo North Draven, o quanto anseio por sua natureza dominante e assertiva, o quanto preciso dele, por mais que tome decisões por mim sem perguntar o que eu quero. Que, mesmo quando eu estava determinada a odiá-lo, ele encontrou o caminho do meu coração, e não quero arrancá-lo de lá", (Blood Bonds, J. Bree).
Oli completa mais dois vínculos em Blood Bonds (um deles já dá para adivinhar quem é, né?). E a química entre ela e os vínculos é sempre perfeita – exceto, claro, com o Nox, que insiste em odiá-la desde o começo e parece decidido a não mudar de ideia. Outra novidade interessante aqui é que, finalmente, temos o ponto de vista dos vínculos da Oli.
Quando eu comecei a ler essa série de livros, a J. Bree tinha acabado de lançar Blood Bonds e não sei porque eu jurava que era uma trilogia. Eu queria ler essa série desde o lançamento do primeiro (eu já gostava de outros livros da autora, mas não sei porque eu nunca terminei de ler a série “Hannaford Prep”, vou esperar a Editora Cabana Vermelha lançar a tradução aqui no Brasil), eu esperei o segundo livro ser lançado e fiquei aguardando ansiosamente o lançamento do terceiro e quando finalmente fui ler me senti uma idiota com o final desse livro. Eu fiz a mesma coisa com a série “De Sangue e Cinzas” (mas De Sangue e Cinzas foi pior, a continuação não saia nunca e o cliffhanger era muito mais desesperador).
Leia também: Resenha: Savage Bonds - J. Bree. Harém reverso, companheiros predestinados e family found.
Uma dica: J. Bree vai soltando pistas ao longo da série. Coisas que parecem estar lá só para encher linguiça acabam fazendo todo sentido mais tarde. E já vou avisando que, desde o primeiro livro, existem pistas do por que Nox odeia tanto a Oli. Nesse livro, só faltou a autora colocar um letreiro de neon para dizer que alguma coisa no passado fez com que Nox odiasse a Oli e se tornasse a pessoa errática que vemos desde o primeiro livro.
Ah, e o cenário muda também! Saímos de Draven e da Universidade Draven e vamos para o Santuário, outro lugar construído pela família Draven.
"Os dois filhotes estão farejando o espaço, embora August permaneça pertíssimo de mim o tempo todo. Sei que North prometeu não espionar, mas a criatura do meu Vinculado é tão ranzinza e superprotetora quanto ele, e me recuso a admitir o quanto acho isso adorável", (Blood Bonds, J. Bree).
Menções honrosas: Brutos e August continuam roubando a cena e um dos melhores hots da série está nesse livro (spoiler: a cena envolve o Gryphon, a Oli e o North)!
Sou suspeita para falar, porque amo demais essa série! E você? Está tão obcecada quanto eu? Me conta nos comentários!
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