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Broken Bonds: Os vínculos que nos unem - J. Bree



Capa do livro Broken Bonds da autora J. Bree. A capa é uma ilustração de uma menina de 19 anos com cabelos brancos, pela branca, olhos azuis, com uma flor branca no cabelo e duas mariposas na bochecha. A menina está de frente para uma caveira adornada por flores e mariposas.

Ordem de leitura da série:

  1. Broken Bonds*

  2. Savage Bonds*

  3. Blood Bonds*

  4. Forced Bonds

  5. Tragic Bonds

  6. Unbroken Bonds

*Livros que já foram publicados no Brasil

 

Resenha: Broken Bonds

O que esperar/tropes:


  • Harém reverso;

  • Romance de queima lenta (slow burn);

  • Mistério e suspense;

  • Companheiros predestinados;

  • Companheiros rejeitados;

  • Hate to lovers (ódio para amantes);

  • Age gap;

  • Ambiente universitário;

  • Pessoas com poderes;

  • Série sobrenatural com 6 livros;

  • Intrigas políticas;

  • Leitura viciante.



Os vínculos que nos unem (The bonds that tie) é uma das minhas séries de livros preferidas. A escrita da autora é tão viciante, de modo que se torna muito dificíl largar o livro e fazer outras atividades antes do final. Os três primeiros livros já foram publicados no Brasil pela Editora Cabana Vermelha.

 

Construção de mundo


As informações são passadas ao leitor de forma gradual. Conforme a série avança vamos entendendo melhor as regras desse mundo, mas isso não quer dizer que você vai ficar perdido neste primeiro livro. No universo criado por J. Bree, a humanidade é dividida em dois grupos: os não favorecidos (seres humanos sem poderes) e os favorecidos (seres humanos com poderes).


Na comunidade favorecida o tipo de relacionamento mais reverenciado e desejado são dos vínculos (bonds). Nesse tipo de relação existe uma pessoa que é vínculo central e 2 ou mais pessoas são seus vinculados (pessoas que se relacionam com o vínculo central). A Oli é o vínculo central de 5 homens. Quando ocorre a vinculação todos os membros do harém se tornam mais poderosos.

O que fiz... fugir de seus Vinculados, das pessoas destinadas a ficarem com você, não é algo que aconteça muito. Na verdade, nunca aconteceu. Fugir daqueles que completam sua alma é algo que apenas a porra de uma louca faria.

Recomendo essa série para quem nunca leu um livro de harém reverso ou está começando a ler o gênero. Nesse universo as relações poli amorosas são algo muito comum entre os favorecidos e com isso não há um estranhamento por parte dos outros personagens com a protagonista se relacionando com mais de uma pessoa.


 

Enredo


O livro começa com a Oli sendo capturada e levada aos seus vínculos. Logo no primeiro capítulo descobrimos que ela passou os últimos 5 anos, após a morte dos pais, fugindo dos seus vínculos. Oli se recusa a falar para os seus vínculos porque fugiu e deixa que eles pensam que ela não tem poderes.


Melhor ser odiada e estar viva, melhor sofrer do que ser uma assasina, melhor estar sozinha e a salvo.

O livro é narrado em primeira pessoa do ponto de vista da Oli e por isso sabemos que existe mais nessa história do que nos é inicialmente apresentado. Alguma coisa aconteceu que a deixou traumatizada e fez com que ela precisasse fugir e esconder seus poderes para proteger seus vínculos.


 

Relacionamentos/ Personagens


Broken Bonds é um romance de queima lenta (slow burn). Nesse primeiro livro não tem muito romance e foca mais nas construções de mundo e dos relaciomentos dos personagens.


Sobre as idades: a Oli tem 19 anos, Gabe e Atlas são alguns meses mais velhos que ela, Gryphon e Nox são 5 anos mais velhos (24 anos) e North é 10 anos mais velho (29).


É claro que eu sou a vilã. Quer dizer, sou mesmo a vilã dessa história no momento. Mesmo que eles soubessem como foram os últimos cinco anos para mim... mesmo assim, é provável que continuaria sendo a inimiga. Não que eles vão descobrir um dia. Se o fizerem, eles morrem.

Oleander Fallows: é meu tipo preferido de protagonista, ela é uma personagem sarcástica, resiliente, bad ass, forte, cabeça dura e que sabe de seus defeitos e não tenta pagar de “mocinha perfeita”. Algumas vezes ela me irritava com suas ações, mas ainda assim eu não consegui parar de gostar dela, já que no final entendi suas motivações.


North Draven: é ao mesmo tempo o um dos meus vínculos preferidos ao longo da série, mas o que eu mais odeio no primeiro livro e em metade do segundo. Ele é o mais velho dos vínculos, é extremamente controlador, é um político(conselheiro) na sociedade favorecida e sua família é extremamente importante na Costa Oeste (não é à toa que a cidade e a universidade levam seu sobrenome).


A porta abre e North acende a luz, olha para a cama e depois através do quarto até me encontrar. Estou chocada demais com sua aparição para dizer qualquer coisa, porque nunca o vi sem um terno antes, mas aqui está ele, com calça de moletom de cintura baixa, e aí meu santinho. Será que todos eles são musculosos? Quem teria imaginado que ele estava escondendo isso aí por baixo daqueles ternos Tom Ford?

Nox Draven: Irmão mais novo do North e um dos professores da Oli na universidade. Nox odeia a Oli e faz o possível para que isso fique bem claro. Acho que o fato dele ser tão inacessível nesse primeiro livro fez com que eu gostasse mais dele do que do North nesse livro. Ambos são detestáveis nesse livro, mas eu senti que o Nox é tão desconectado emocionalmente da Oli que quando ele falava algo contra ela ou levava alguém nos jantares, ele parecia uma criança birrenta. Consigo facilmente imaginá-lo fazendo um biquinho, de braços cruzados e reclamando para o North.

A classe silencia bem rápido, todos os caras parecem respeitá-lo e as garotas da turma estão de olho nele. Até as que são Vinculadas estão olhando para ele em apreciação, e eu entendo.

North, diferente do irmão, demonstrou algumas vezes gostar da Oli. O problema é que os dois são cabeças duras e nenhum dos dois queria ceder ou tentar entender os motivos que haviam por trás de suas ações. Muitas das ações do North que foram interpretadas pela Oli como controle eram uma maneira de protegê-la. Ao mesmo tempo que ele fazia uma coisa boa para ela, ele tentava não demostrar suas emoções e suas verdadeiras motivações.


Gryphon Shore: líder de uma equipe tática, quieto, exala a energia de um grande gostoso, e se manteve boa parte do livro afastado da Oli. Ele é extremamente observador e percebe logo de cara que existe muito mais no sumiço da Oli do que ela conta.


Merdas pessoais à parte, você ainda é o Vínculo dele, e Gryphon Shore não é alguém que você decide irritar por simples capricho.

Gabriel Arden (Gabe): Confesso que no início ele me irritou um pouco, parecia uma criança birrenta. Isso não durou muito tempo pois ele logo decide dar uma chance para conhecer seu vínculo e deixar os julgamentos de lado.


Atlas Bassinger: Ele pertence a uma família de favorecidos da Costa Leste e por isso é o único dos vínculos da Oli que não conhecemos logo de cara. Ele passa grande parte do livro se comunicando com a Oli por mensagens e posteriormente ele aparece na cidade para vê-la pessoalmente. Atlas é o único que não odeia a Oli e que não cresceu junto com os outros vínculos. A relação deles é um alívio em comparação com os outros vínculos. Nos momentos em que a relação da Oli com os outros vínculos está muito pesada, as interações do Atlas com a Oli trazem um alívio/frescor e nos dão um momento para respirar.


 

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